13 dezembro 2015

Livro x Filme: Para Sempre Alice

Para Sempre Alice - Almanaque Virtual

Estrelas: 5
Páginas: 283
Editora: Nova Fronteira

Nesse post de Livro x Filme eu vou mudar um pouquinho e, ao invés de falar sobre cada um separadamente, vou fazer uma resenha só falando sobre os dois.

Para começar, eu tive interesse pelo filme Para Sempre Alice quando descobri sobre ele no Oscar 2015. Logo depois, descobri ser um livro. E é claro que eu ia ler primeiro, como sempre gosto de fazer. Na Bienal, em setembro, comprei o livro, mas só comecei a ler em novembro. Foi incrível como me apeguei, não consegui parar de ler até terminar!

A história fala sobre Alice Howland, uma mulher prestes a fazer 50 anos, professora de psicologia da Universidade Harvard. É casada e tem três filhos, dois deles se formaram em direito e medicina, mas sua filha caçula, Lydia, não se interessou por escolher uma carreira de sucesso como toda a sua família, optou por ir para Los Angeles e tentar a vida de atriz. Por esse motivo, a relação das duas é difícil e elas não conseguem se encontrar sem entrar em uma discussão.

Alice é muito bem-sucedida e sempre está viajando e dando palestras. Até que, em uma dessas apresentações, ela se esquece de uma palavra. Fica frustrada, mas as pessoas esquecem algumas palavras às vezes, certo? Entretanto, Alice começa a esquecer mais do que uma palavra e vai ao médico, que confirma o que ela suspeitava ser: apenas um dos sintomas da menopausa.

Mais semanas se passam e o cérebro de Alice não funciona tão perfeitamente como antes. Angustiada, marca uma consulta com o neurologista. Dessa vez, após uma série de testes, ele a pede que volte para outras consultas. Por fim, ela recebe o diagnóstico: Mal de Alzheimer.


O enredo é basicamente momentos de Alice e sua família e como eles lidam com a situação. Não há um clímax, mas também não é monótono. Observamos que o marido de Alice, John, não lida bem com a situação. Após não aceitar que ela realmente é portadora da doença, começa a fazer uma série de estudos e pesquisas para entender mais sobre o assunto, deixando-a, assim, mais solitária. Ao mesmo tempo, sua filha mais nova, que estava sempre afastada, passou a estar muito mais tempo com a mãe.

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